Inicia-se mais um advento, um tempo de espera, uma bendita espera que se faz tão mais presente neste tempo! Fiquemos de sobreaviso, como o coração de quem espera por aquele que ama. Não com o temor, medo de ser surpreendido em falta, mas com uma intensa alegria de rever o Amado. É o que nos propõe a liturgia do Advento: que vigiemos, que nos preparemos para a chegada de nosso Deus.

"O Advento prepara-nos, de fato, para o encontro com aquele que era, que é e que continuamente vem. (Tertio Millennio Adveniente, 20)."


Ao contrario do que muitos pensam o advento não é uma preparação somente para o Natal, vivido como uma lembrança do nascimento de Cristo, mais principalmente é uma preparação para a Parrusia, a segunda e definitiva vinda de Cristo. Como Ele virá? Não podemos saber, mas a Igreja detentora da verdade e dos mistérios de Cristo nos ensina, de forma sábia, como nos preparar.

O evangelho deste início de advento fala da segunda vinda de Cristo. A primeira questão não é como estamos esperando por essa vinda, mas se estamos esperando por ela. Se a nossa preparação para o Natal fosse vivida somente como recordação da primeira vinda de Jesus ao mundo, a nossa relação com ele se distanciaria cada vez mais, uma vez que a pessoa de Jesus Cristo tenderia a ficar sempre mais relegada ao passado. O fato de o evangelho de hoje se iniciar com as palavras “A vinda do Filho do homem será…” (Mt 24,37) nos ajuda a entender que a preparação para o Natal está muito mais em vista da segunda vinda de Cristo do que da primeira; diz o Pe Paulo César Mazzi – Mestre em teologia bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana.

Neste intuito a igreja nos alerta que nossa espera esteja diretamente ligada à virtude da Esperança, Esperança de voltarmos aos caminhos do Senhor, de transformarmos nossas vidas e de sermos guiados pela luz que guiou os pastores na 1ª vinda. Não tenhamos medo de nos deixamos conduzir por esta luz no sentido do nosso Salvador.

É estranho como agente nunca espera algo que é a única certeza da vida, a morte. Neste último domingo (21), um grande amigo foi encontrado morto, e todos que o conheciam ficaram surpresos com a fatídica notícia. Isso me vez, mais uma vez, refletir sobre a morte, ou melhor, sobre a vida. Como a nossa vida é passageira! Temos pouco tempo para amar e principalmente, temos pouco tempo para testemunhar para nossos amados esse amor. Dizer que amamos é muito importante, porém não basta, é necessário darmos prova deste amor e não há maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus. Jesus deu a vida pelos seus amigos, seus eleitos, seus amados, Jesus deu a vida por nós.

Por esta razão, só a uma maneira de retribuirmos esse amor. Amando com o mesmo Amor os nossos irmãos, enquanto esse Amor de Deus não for conhecido, muitos jovens continuarão morrendo e matando em nossas cidades, hoje em dia nossos jovens conhecem mais as drogas do que a Deus, é necessário que nós cristãos comecemos a nos expor e coloquemos nossas vozes para testemunhar a Deus, esse mesmo Deus que mudou a minha vida e a sua.

Lutemos para que esse Deus, que nos ama com todo amor do mundo, seja cada vez mais conhecido, lutemos para que Deus seja o centro da vida de nossos jovens, lutemos para que nossas cidades fiquem livres de drogas que cegam e matam nossos jovens. Amemos a Deus e não sejamos indiferentes as essas realidades que vivemos hoje.

Declarar que Jesus e o Senhor , é destruir todos os principados que se opõe a vontade de Deus. O primeiro principado é o demônio, que insiste em convensermos de que somos incapazes de fazer a vontade de Deus, o segundo são os nossos pecados e dentre eles o maior, o orgulho, que nos impede de perceber que somos necessitados de Deus, e  por último, o mundo, que prega que devemos fazer a nossa vontade.